sábado, 31 de agosto de 2013

 
     Simplesmente olhe para a existência e sua abundância...
   Qual a necessidade de tantas flores no mundo? 
Apenas rosas bastariam... Mas a existência é farta - milhões e milhões de flores, milhões e milhões de pássaros, milhões e milhões de animais - tudo em abundância...
   A natureza não é acética, 
ela está dançando em toda a parte - no oceano, nas árvores.
 Está cantando em toda parte - no vento passando através dos pinheiros, nos pássaros...
   Qual a necessidade de milhões e milhões de sistemas solares? 
Qual a necessidade de cada sistema solar ter milhões de estrelas?
   Parece que não há necessidade, exceto que a abundância é a própria natureza da existência.
 Que a riqueza é a sua própria essência... 
Que a existência não acredita em pobreza. 
 Só o ser humano acredita em pobreza e por isso sofre...
 Vive na inconsciência, 
completamente ignorante a respeito de sua origem divina...
 Nasceu para viver na mesma abundância das flores, plantas e pássaros...
 É filho do infinito, mas se comporta como mendigo, encoberto pela própria escuridão...
   Você não existe separado da natureza, SOMOS UM SÓ...
 Uma ÚNICA ENERGIA!
   Você é aceito por TUDO nesse universo...
   DELEITE-SE NELE!
   Você é aceito pelo Sol, pela Lua, pelas árvores, pelo oceano e pela terra.
   O que mais você quer???
   Assim como TUDO na natureza, você é um ser ABSOLUTAMENTE SAGRADO!
   Você nasceu para as grandes alturas. Voe sem medo, porque você é o INFINITO!


(Texto de OSHO, um ser indiano que nunca nasceu e nunca morreu. Apenas passou pela Terra... Como um perfume...para ensinar o amor)
 
"O melhor do abraço é o charme de fazer com que a eternidade caiba em segundos.
 A mágica de possibilitar que duas pessoas visitem o céu
  no mesmo instante".
(Ana Jácomo)
Entendemos a importância da atuação do nutricionista na Promoção da Saúde 
e da qualidade de vida do todos nós! 
Parabéns Pelo seu Dia!

domingo, 25 de agosto de 2013

Nesse mês de agosto, o grande músico GILVAN DE OLIVEIRA, completou mais um ano de vida no nosso querido Planeta Terra (dia 18) e para ele, um mestre do violão, a minha homenagem...
Desejo muita luz em sua travessia, que ele possa continuar nos  encantando por muitos e muitos anos com seu talento único!
"PARABÉNS GILVAN!!!
FELICIDADES.... "

O amor não acaba



O amor acaba?
 O cara disse. Numa esquina, num domingo, depois do teatro e do silêncio, na insônia, nas sorveterias, como se lhe faltasse energia. 
Ele não volta? 
Não deixa rastro ou renasce?
 Na esquina em que se beijaram uma vez, lá está, na sombra apagada pela luz, na poeira suspensa, na revolta da memória inconformada. 
Na solidão, lá vem ele, volta, com lamento, um quase desespero, e penso nos planos perdidos, que vida sem sentido… 
Na insônia, o amor cai como uma tonelada de lápide,
 e se eu tivesse feito diferente,
 e se eu tivesse sido paciente, 
e se eu tivesse insistido,
 suportado, indicado, transformado, reagido, escutado, abraçado?
 Na sorveteria, ele volta, o amor, em lembranças. 
Porque aquele sabor era o preferido dela, aquela cobertura era a preferida dela, 
aquela sorveteria era a preferida dela,
 aquela esquina, 
aquele bairro, 
aquele clima,
 aquela lua, 
aquele mês, 
aquela temperatura,
 aquela raça de cachorro, 
aquele programa de fim de tarde e aquele horário sem planos…
 No elevador, quantas saudades daqueles segundos em silêncio, presos na caixa blindada, vigiados por câmeras camufladas, loucos para se agarrarem, rirem, apertarem todos os botões, tirarem a roupa, escreverem ao lado do Atrasado: “Eu te amo”. 
Saudades é amor.
 Não se tem saudades do que não se amou. 
O amor não acaba, porque tenho saudades, me lembro dela, me preocupo com ela, 
torço por ela,
 e se sonho com ela, meu dia está feito. 
O amor não pode acabar, porque sem ela ou sem a esperança de revê-la, até a chance de tê-la de volta, não vejo a paz.
 Ela é uma trégua na minha guerra pessoal contra a minha paixão por ela. Amá-la me faz bem. 
Mesmo que ela não me ame, amo amá-la.
 Continuei amando desde o dia em que terminou. 
Passei meses amando como se não tivesse acabado. 
Ficaria anos amando mesmo se não tivesse voltado.
 O amor não acaba, muda.
 O amor não será, é.
 O amor está. Foi.
 Nas tantas músicas que ouvimos, que dançamos colados, trilhas das noites frias em que você sentava em mim nua, enquanto os meus braços imobilizavam os seus. Amor. 
O não-amor é o vazio.
 O antiamor também é amor. 
Eu te amava quando você respirava no meu ouvido.
 Lembra do meu dedo dentro de você? Amo-te, amo-te, amo-te. Instante secreto, sua boca incha, seus olhos apertam, suas unhas me arranham e você diz: Eu te amo! 
 O amor acabou quando você se foi? 
Você sentiu saudades das minhas paredes,
 das cores das minhas camisas, 
da umidade da minha boca, do cheirinho do meu travesseiro, 
da minha torrada com mel, 
das noites pelados assistindo à tevê, 
dos vinhos entornados no lençol, 
do café da manhã com jornal, 
você sentiu falta de atravessar a avenida comigo de mãos dadas,
 de correr da chuva,
 de eu te indicar um livro, 
do cinema gelado em que vimos o filme sem fim, 
torcendo para acabar logo e ficarmos a sós, 
você sentiu falta da minha risada, inconveniência,
 de eu ser seu amante, noivo, amigo e marido, 
dos meus olhos te espiando,
 dos meus dentes mordendo e mastigando,
 ficou tanto tempo longe e pensou em nós especialmente bêbada ou louca, queria me ligar,
 me escrever, 
meu cheiro aparecia de repente,
 meu vulto estava sempre ali, acaba?
 Diz que acaba. 
Como acaba? 
Não acaba.
 Diz, não acaba.
 Repete. Falei?
 Não acaba.
 Pode virar amor não-correspondido.
 Pode ser amor com ódio, paixão com amor. 
Tem o amor e o nada. 
Ah, mais uma coisa.
 Antes que eu me esqueça. 
O amor não acaba.
 Vira.
 Se acabar, não era amor.


(Marcelo Rubens Paiva)

será?

Paulo Mendes Campos disse que,
“O amor acaba.
 Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio;
 acaba em cafés engordurados, 
diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; 
de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas;
 na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio;
 e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; 
 como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado;
 na insônia dos braços luminosos do relógio; 
e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos…”



e pra você...o amor acaba?

 

 
"Há um banquete disponível e gratuito desde sempre para cada vida, é só entrar no próprio coração, sentar-se à mesa, saborear e nutrir-se. Mas, em geral, dirigimos de tal forma os nossos olhos para as iguarias que nos faltam que não nos sobra olhar para reconhecer aquelas que já estão servidas.
Das armadilhas todas, o foco na escassez é uma das mais autosabotadoras que existe."
(Ana Jácomo)
 
“Somos assim. Sonhamos o vôo, mas tememos as alturas. Para voar é preciso amar o vazio. Porque o vôo só acontece se houver o vazio. O vazio é o espaço da liberdade, a ausência de certezas. Os homens querem voar, mas temem o vazio. Não podem viver sem certezas. Por isso trocam o vôo por gaiolas.
As gaiolas são o lugar onde as certezas moram. É um engano pensar que os homens seriam livres se pudessem, que eles não são livres porque um estranho os engaiolou, que se as portas das gaiolas estivessem abertas eles voariam.A verdade é o oposto.
Os homens preferem as gaiolas ao vôo. São eles mesmos que constroem as gaiolas onde passarão as suas vidas.”
( Rubem Alves)

sábado, 24 de agosto de 2013

 
"Não confundas o amor com o delírio da posse, que acarreta os piores sofrimentos.
 Porque, contrariamente à opinião comum, o amor não faz sofrer. O instinto de propriedade, que é o contrário do amor, esse é que faz sofrer...
Eu sei assim reconhecer aquele que ama verdadeiramente: é que ele não pode ser prejudicado. O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca."
(Antoine de Saint-Exupéry)

 
"Sabe o que quero de verdade? Jamais perder a sensibilidade, mesmo que às vezes ela arranhe um pouco a alma. Porque sem ela, não poderia mais sentir a mim mesma."
Clarice Lispector

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

.
Eu te recebo! Eu te acolho! Seja sempre bem vindo aqui!

terça-feira, 20 de agosto de 2013

"E se não quisermos, não pudermos, não soubermos, com palavras, nos dizer um pouco um para o outro, senta ao meu lado assim mesmo. Deixa os nossos olhos se encontrarem vez ou outra até nascer aquele sorriso bom que acontece quando a vida da gente se sente olhada com amor. Senta apenas ao meu lado e deixa o meu silêncio conversar com o seu. Às vezes, a gente nem precisa mesmo de palavras."
 (Ana Jácomo)

 

 

segunda-feira, 19 de agosto de 2013


O amor não acaba, nós é que mudamos

Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?

O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são subtituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.

Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.

O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.

"Que os sensíveis sejam também protegidos.
 Que sejam protegidos todos os que veem muito além das aparências. 
Todos os que ouvem bem pra lá de qualquer palavra. 
Todos os que bordam maciez no tecido áspero do cotidiano.
 Todos os que propagam a bondade.
 Todos os que amam sem coração com cerca de arame farpado.
 Que sejam protegidos todos os poetas de olhar e de alma, tanto faz se dizem poesia com letras, gestos, silêncios ou outro jeito de fala. 
Que sejam protegidos não por serem especiais, que toda vida é preciosa,
 mas porque são luzeiros, 
vez ou outra um bocadinho cansados, 
no escuro assustado e apertado do casulo desse mundo."

Ana Jácomo.
Entre um sorriso e outro a vida se transforma.
Sonhos renascem, esperanças voltam a aquecer o coração, vontades malucas passam a fazer sentido. 
A gente perde o medo, perde a falta de vontade, perde as incertezas pelo meio do caminho.
A gente se encontra mais forte, mais feliz e entende que
vestir o melhor sorriso ainda é cura infalível para o medo de viver!

Uma chuva de sorrisos pra vcs que visitam meu blog....
Bjos!

domingo, 18 de agosto de 2013

Liberdade é escolher-se!

 
 Muitos de nós ainda crê, equivocadamente, que ser livre é desembestar-se em tudo, o tempo todo, sem limite, sem direção, sem discernimento... 
É só observar quantos ainda bebem até cair, perdem a noção de si mesmo, anestesiando-se com drogas lícitas e ilícitas, entopem-se de comida, roupas, jóias, plásticas, carros, de exercícios, viagens, futebol, vitaminas, calmantes, sexo, religião, de dependências de todos os gêneros, de extremismos, preconceitos, causas perdidas, de ideais... etc
 Tudo, tudo pra fugir de si mesmo, da convivência com a própria natureza. 
E o que ainda não percebemos é que liberdade verdadeira não precisa de extremismos,
 liberdade verdadeira é nutrida pela coragem de escolher com clareza o que faz nossa alma acalmar e o que nos torna cada vez melhores.
 Liberdade de verdade é ter coragem de dizer NÃO para tudo o que realmente não faz sentido, 
quando nos olhamos no espelho da vida.
 Liberdade é escolher a si mesmo, dizendo NÃO para qualquer tipo de ilusão.
 Ilusão é tudo que diz pra gente que não somos, que não podemos, que não conseguimos, que não temos direito. 
Ilusão é tudo aquilo que te faz sofrer no ato e principalmente nas consequências.
 Liberdade é uma condição interior.
 Não há grilhões capazes de aprisionarem uma alma consciente..... Conscientemente livre.....

Liberdade é escolher-se!